A percepção dos acadêmicos da facos sobre as danceterias no litoral norte gaúcho: um estudo de caso

AutorDeivis Cassiano Philereno, João Valdair Köetz da Rosa Filho, Alex Masiero Michels, Julio Cesar Lindemann, Renato Silva
Páginas47-66
Revista Global Manager
V. 17, N. 3, 2017
ISSN 1676-2819 - impresso | ISSN 2317-501X- on-line
http://ojs.fsg.br/index.php/global
A PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DA FACOS SOBRE AS DANCETERIAS NO
LITORAL NORTE GAÚCHO: UM ESTUDO DE CASO
Deivis Cassiano Philerenoa, João Valdair Köetz da Rosa Filhob, Alex Masiero Michelsc.
a Doutor em Desenvolvimento Regional. Faculdade Cenecista de Osório . e-mail. deivisphilereno@hotmail.com
b Especialista em Gestão empresarial. Faculdade Cenecista de Osório. e -mail . joaokoetz@hotmail.com
c Bacharel em Administração. Faculdade Cenecista de Osório e-mail alex-mmichels@hotmail.com
Informações de Submissão
Autor Correspondente: Deivis Cassiano
Philereno, endereço: Rua Marechal
Rondon, 1505 Taquara - RS - CEP:
95600-000.
Recebido em 19/07/2016
Aceito em 15/07/2018
Publicado em 15/07/2018
Resumo
O presente estudo busca identificar as percepções que os acadêmicos
da FACOS, possuem em relação as danceterias do Litoral Nor te
Gaúcho no período de 2016/1, bem como o perfil socioeconômico
dos acadêmicos e as danceterias que frequentam. Autores como
Kotler e Armstrong (19 98) e Kotler (2007), serviram como
norteadores do tema. O método de pesquisa utilizado foi a
abordagem de natureza exploratória e descritiva co m a aplicação da
técnica Survey e o estudo de caso. A técnica utilizada para a coleta
dos dados foi a quali-quanti. Para responder os objetivos propostos,
foram identificados primeiramente, na p esquisa qualitativa, os
atributos mais valorizados pelo s frequentadores das danceter ias, após
foi aplicada a pesquisa quantitativa, em uma amostra de 248
acadêmicos da FACOS. Percebeu-se que 65,32% dos entrevistados
são da classe social D, e que 79% destes, tem idade entre 19 a 24
anos. Identificou-se também que a danceteria mais frequentada pelos
entrevistados é a Must, e o valor médio gasto pelos entrevistados é de
R$ 98,35. Por meio do resultado do estudo, pôde-se analisar a
insatisfação d e parte dos entrevistados e m relação aos atributos por
eles mencionados, mas não a ponto de deixarem de frequentar as
danceterias com assiduidade.
Abstract
This study ai ms to identify the perceptions that undergraduates from
FACOS have towards the dance clubs of the North Coast of Rio
Grande do Sul in 2016/1 period, as well as their socio economic
profile and clubs in such r egion. Authors like Kotler and Armstrong
(1998) and Kotler (2007), were used as guidance of the subject. The
research method was based on exploratory and d escriptive approach,
and implementation of survey tech nique and case st udy. The
technique used for data colle ction was qualitative and quantitative.
Thereby it was p erformed as data collection through the use of
books, articles, journals, etc. and primary, with the application of a
structured questionnaire with open and closed questio ns to the
research subjects. To meet the proposed objectives, the attributes
valued by the attendees such the clubs were first identified. With the
results, the quantitative survey was car ried through the 248
respondents from FACOS. This study revealed that 65.32% of the
sample belong to D class, and 79% these are aged 19-24. It also
Palavras-chave
Percepções. Atributos. Danceterias.
Litoral Norte.
Keywords
Perceptions. Attributes. Dance clubs.
North coast of Rio Grande do Sul.
Revista Global Manager v. 17, n. 3, p. 47-66, 2017
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identified that the most frequented nightclub is “Must” and the
average amount spent at parti es by respondents is R$ 98.35. Through
the results of the study, it was possible to analyze the respondents’
dissatisfaction in most of the attributes, but such problems are not
enough to stop attending those clubs assiduously.
1 INTRODUÇÃO
Segundo Pacheco (1996), o mercado de casas noturnas pode ser uma boa opção de
investimento na área de lazer e entretenimento para a população, pois as pessoas buscam este
tipo de lugar para namorar, fazer novas amizades, se divertir e também para sair da rotina. E
para o autor, a maioria do público que frequentam casas noturnas são jovens, que
constantemente procuram novidades e estão em uma fase da vida muito agitada. Ainda, para o
referido autor, o problema no mercado de entretenimento, é que grande parte do público cansa
muito rápido de frequentar sempre a mesma danceteria, então acabam não frequentando mais
ou frequentando outra (PACHECO, 1996).
Conforme o SEBRAE (2016), uma danceteria no Brasil tem uma vida útil muito
pequena comparada com outros mercados, algo em torno de cinco anos. Com isso, para quem
tem interesse em abrir uma danceteria, faz-se necessário pensar em curto prazo e ter um bom
planejamento.
Para investir neste mercado é preciso primeiramente trabalhar a questão do marketing.
A primeira coisa a se fazer é uma pesquisa de mercado para buscar a opinião dos
consumidores sobre o ramo de danceterias e com isso é verificado se existe carência deste tipo
de empreendimento (MIRSHAWAKA, 1994). O mesmo autor, relata que o marketing se
torna uma ferramenta muito importante para criar valor para o consumidor e gerar vantagem
competitiva, gerando assim uma fidelização, o que é difícil se tratando do mercado de
entretenimento em especial danceterias.
Em face destes conceitos e percepções, o principal fator para desenvolver o presente
estudo se dá a partir da observação empírica de que no Litoral Norte (LN) gaúcho, tendo
como municípios de Capão da Canoa, Xangri-lá, Maquiné, Terra de Areia, Osório, Capivari
do Sul, Tramandaí, Imbé, Cidreira e Santo Antônio da Patrulha, existem poucas danceterias
para a população litorânea.
Dessa forma, o presente estudo tem como problema de pesquisa: Qual(is) a(s)
percepção(ões) dos acadêmicos da FACOS sobre a(s) danceteria(s) no Litoral Norte Gaúcho?

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