Nome-do-Pai

AutorSilvane Maria Marchesini
Ocupação do AutorJurista. Psicóloga. Psicanalista. Pós-Graduada, Mestra em Psicologia Clínica
Páginas191-191

Page 191

"[...] Formalização em dois tempos. O primeiro realiza a elisão do desejo da mãe, colocando em seu lugar a função do pai a que ela conduz, atra-v?s do apelo ao seu nome, pela identiicação com o pai (segundo a primeira descrição de Freud) e pela retirada do sujeito para fora do campo do desejo da mãe. Esse primeiro tempo, decisivo, regula, com to-das as diiculdades decorrentes de cada história, o devir da dialética edípica. Ele condiciona o que se convencionou chamar de ‘normalidade fálica‘, ou seja, a estrutura neurótica resultante da inscrição de um sujeito, por meio do recalcamento originário. No segundo tempo, o Nome-do-Pai, enquanto signi-icante, vai duplicar o lugar do Outro inconsciente. Ele dramatiza, em seu justo lugar, a relação com o significante fálico originalmente recalcado e institui a palavra, sob os efeitos do...

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