Sessão de encerramento
| Autor | Roque Antônio Carrazza |
| Páginas | 235-239 |
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Exmo. Sr. Prof. Aires Fernandino Barreto, DD. Presidente do Instituto Geraldo Ataliba - IDEPE.
Exmo. Sr. Prof. Paulo Ayres Barreto, DD. Presidente deste XXI Congresso Brasileiro de Direito Tributário.
Exmo. Sr. Prof. Vasco Branco Guimarães, DD. Professor Titular da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em cuja pessoa peço vênia para saudar a todos os ilustres integrantes da Mesa e as demais autoridades presentes neste auditório.
Exmo. Sr. Prof. Eugênio Doin Vieira.
Colegas Congressistas.
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Concede-me o prestigioso Instituto Geraldo Ataliba - IDEPE, pela voz autorizada de seu ilustre Presidente, o Prof. Aires Fernandino Barreto, a subida honra de encerrar este XXI Congresso Brasileiro de Direito Tributário.
Afeito à tribuna, ainda que a ela nunca assome sem temor e sem tremor - que bem lhe conheço as tramas, as sutilezas e as armadilhas -, confesso-lhes, colegas congressistas, que poucas vezes na vida enfrentei missão tão complexa e espinhosa.
Explico-me melhor.
Ao longo do último quarto de século, a tarefa sempre coube ao notável Prof. Eugênio Doin Vieira, que, com sua extraordinária retórica, demonstrou, ano após ano, porque é o Príncipe da Palavra Erudita.
Agora, porém, S. Exa. encontra-se na platéia, e não aqui, em seu posto de combate, porque decidiu, sob os nossos protestos, que já era tempo de ensarilhar as armas e de conceder tréguas ao repouso.
Em resumo, nosso campeão, para grande tristeza de Calíope, a Deusa da Eloqüência, pediu para ser substituído.
Mas será possível encontrar-lhe um substituto à altura? Se é, este alguém positivamente não sou eu.
Num ponto, no entanto, acertou o Prof. Aires Fernandino Barreto ao escolher-me, pois, se outros me sobreexcederiam como orador, a nenhum cedo a primazia na admiração e na estima pelo Prof. Eugênio Doin Vieira. [Palmas prolongadas; todos, em pé, voltam-se para o Prof. Eugênio Doin Vieira, que, do meio da platéia, acena e agradece, comovido, a consagradora e merecida aclamação]
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Colegas congressistas, permitam-me retroceder no tempo. Aos idos de 1981. Aqui mesmo, neste auditório, do então recém-inaugurado Hotel Maksoud.
Era uma sexta-feira, como hoje. Fim de tarde, como hoje. Sensação de dever cumprido, como hoje. Estava se encerrando o I Congresso Brasileiro de Direito Tributário.
A Sessão Inaugural fora dirigida pelo então Presidente do STF, o Min. Xavier de Albuquerque. Sucesso absoluto.
Nos três dias subseqüentes sucederam-se, neste mesmo palco, expoentes do mundo jurídico: Geraldo Ataliba, Celso Antônio Bandeira de Mello, Paulo de Bar-ros Carvalho, Cléber Giardino, Antônio Roberto Sampaio Dória, Carlos da Rocha Guimarães, Aires Fernandino Barreto, Eduardo Domingos Bottallo, José Souto Maior Borges, Pedro Luciano Marrey Jr., Célio de Freitas Batalha, Agostinho Sartin, Fernando Albino de Oliveira, Elizabeth Nazar Carrazza, Estevão Horvath, Maria Leonor Leite Vieira, Rosoléa Folgosi, Sônia de Almeida Prado, Francisco Octávio de Almeida Prado, Diva Prestes Marcondes Malerbi, Pérsio de Oliveira Lima, Hel-ga Klug Doin Vieira, o então jovem Ministro do TFR Carlos Mário da Silva Velloso e tantos, e tantos outros, que minha falta de memória e a emoção deste momento não me permitem lembrar.
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A maioria destes juristas de escol felizmente ainda pontifica entre nós. Outros - Geraldo Ataliba...
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