Empresas que usam derivativos para hedge conseguem uma redução do risco?

AutorLeonardo Antônio Trindade - Vinicíus Medeiros Magnani - Marcelo Augusto Ambrozini - Rafael Moreira Antônio
CargoBacharel em Ciências Contábeis na FEA-RP (USP), Ribeirão Preto/SP, Brasil - Doutor em Administração na FEA-RP (USP), Professor do departamento de Ciências Contábeis na FEARP (USP), Ribeirão Preto/SP, Brasil - Mestre em Controladoria e Contabilidade na FEA-RP (USP) - Doutor em Controladoria e Contabilidade na FEA-RP (USP)
Páginas100-114
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Artigo
Original
Artigo
Original
Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, v. 17, n. 45, p. 100-114, out./dez., 2020.
Universidade Federal de Santa Catarina. ISSN 2175-8069. DOI : https://doi.org/10.5007/2175-8069.2020v17n45p100
Empresas que usam derivativos para hedge conseguem uma
redução do risco?
Do companies that use derivatives for hedge achieve risk reduction?
¿Las empresas que usan derivados para cobertura logran la reducción del riesgo?
Leonardo Antônio Trindade
Bacharel em Ciências Contábeis na FEA-RP (USP),
Ribeirão Preto/SP, Brasil
leoatrindade@gmail.com
https://orcid.org/0000-0002-8939-7133
Marcelo Augusto Ambrozini
Doutor em Administração na FEA-RP (USP)
Professor do departamento de Ciências Contábeis na FEA-
RP (USP), Ribeirão Preto/SP, Brasil
marceloambrozini@usp.br
http://orcid.org/0000-0003-0933-6064
Vinicíus Medeiros Magnani
Mestre em Controladoria e Contabilidade na FEA-RP (USP)
Professor do departamento de Ciências Contábeis do Moura Lacerda,
Ribeirão Preto/SP, Brasil
viniciusmagnani@usp.br
https://orcid.org/0000-0002-0069-954X
Rafael Moreira Antônio*
Doutor em Controladoria e Contabilidade na FEA-RP (USP)
Operador de Mesa na GN – Fundos de Renda Fixa da Caixa
Econômica Federal
rafael.antonio@usp.br
https://orcid.org/0000-0003-1116-808X
Endereço do contato principal para correspondência*
Edifício São Luiz Gonzaga, Av. Paulista, 2300 – 11º andar – Cerqueira César, CEP: 01310-200 – São Paulo/SP, Brasil
Resumo
Este estudo se propôs a avaliar o impacto da utilização de derivativos para fins de proteção (hedge) no risco
das companhias de capital aberto negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo ([B]
3
). A partir de uma
amostra composta por 359 empresas analisadas entre os anos de 2010 e 2017 e separadas entre usuárias e
não usuárias de derivativos por meio de variável dummy, foi empregada a metodologia de regressão de dados
em painéis, tendo como variável dependente o risco e como variáveis independentes o uso ou não de
derivativos, o tamanho, a alavancagem, o book-to-market e a liquidez. Os resultados obtidos pelos modelos
passaram por testes de robustez e indicaram, assim como era esperado, que o uso de derivativos para hedge
está acompanhado de uma redução no risco das companhias, assim como verificado em países
desenvolvidos. Diante disso, este estudo poderá auxiliar na compreensão dos reflexos do uso de derivativos
antes das alterações implementadas pela norma que regulamenta a contabilização e a divulgação dos
instrumentos financeiros derivativos (IFRS 9), que passou a vigorar em 1º de janeiro de 2018. Além disso, o
estudo contribui para que os gestores de empresas percebam o impacto da adoção de políticas de hedge no
mercado acionário.
Palavras-chave: Contratos derivativos; Hedge; Risco; Finanças corporativas
Abstract
This study aimed to evaluate the impact of the use of derivatives for the purpose of hedging the risk of listed
companies traded on the São Paulo Stock Exchange ([B]³). From a sample of 359 companies analyzed
between 2010 and 2017 and separated from users and non-users of derivatives using a dummy variable, the
regression methodology was used in panel data, with risk as dependent variable and as independent variables
the use or not of derivatives, size, leverage and liquidity. The results obtained by the models underwent
robustness tests and indicated, as expected, that the use of derivatives for hedging is accompanied by a
reduction in the companies' risk, as seen in developed countries. Therefore, this study may help to understand
the effects of the use of derivatives before the changes implemented by the standard that regulates the
accounting and disclosure of derivative financial instruments (IFRS 9), which became effective on January 1,

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