A sustentação dos preços agrícolas catarinenses no período 1997-2011: uma análise dos contratos de opção de venda (cov)

AutorAngélica Massuquetti - Marilise Dorneles Spat - Pedro Henrique i de Morais Campett - Juliano Luiz Koch - Rafaela Lauffer Ostermann Tamiosso
CargoProfessora do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Aluno do Curso de Ciências Econômicas da...
Páginas11-39
A SUSTENTAÇÃO DOS PREÇOS AGRÍCOLAS
CATARINENSES NO PERÍODO 1997-2011: UMA
ANÁLISE DOS CONTRATOS DE OPÇÃO DE VENDA (COV)
Angélica Massuquetti 1
Marilise Dorneles Spat 2
Pedro Henrique de Morais Campetti 3
Juliano Luiz Koch 4
Rafaela Lauffer Ostermann Tamiosso 5
Resumo
O objetivo do artigo é analisar os Contratos de Opção de Venda (COV)
como um instrumento para a sustentação dos preços agrícolas no estado
de Santa Catarina no período 1997-2011. A metodologia empregada foi
c"rguswkuc"dkdnkqitƒÝec"g"c"eqngvc"fg"kphqtoc›gu"pc"dcug"fg"fcfqu"fc"
CONAB. Os resultados mostraram que, no período em questão, o estado
vgxg"rctvkekrc›«q"cvkxc"pcu"pgiqekc›gu"fqu"EQX"qhgtvcfqu"rgnq"Iqxgtpq"
Federal em quase todos os anos, todavia, com valores não tão expressivos
quando comparados a outros estados da federação. No que diz respeito ao
cttq¦."xgtkÝeqw/ug" swg" qu"EQX"u«q" wo" kpuvtwogpvq"fc"RIRO" ecrc¦" fg"
assegurar a manutenção dos preços.
Palavras-chave:"EQX="RIRO="Ictcpvkc"fg"Rtg›qu"Citeqncu0
EncuukÝec›«q"LGN< Q1; Q11; Q18.
1 Professora do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS) e Doutora em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro (UFRRJ). Endereço eletrônico: angelicam@unisinos.br
2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS) e Economista pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Endereço eletrônico: marilisespat@
yahoo.com.br
3 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
(UNISINOS) e Economista pela UNISINOS. Endereço eletrônico: pedro_campetti@yahoo.com.br
4 Aluno do Curso de Ciências Econômicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e Bolsista de
Iniciação Científica UNIBIC-UNISINOS. Endereço eletrônico: julianoo.koch@gmail.com
5 Aluna Curso de Ciências Econômicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e Bolsista de Iniciação
Científica PROBIC-FAPERGS/UNISINOS. Endereço eletrônico: rafaelaostermann@gmail.com
12
Cpif‌inkec"Ocuuwswgvvk"̋"Octknkug"Fqtpgngu"Urcv"̋"Rgftq"Jgptkswg"fg"Oqtcku"Ecorgvvk
Lwnkcpq"Nwk¦"Mqej"̋"Tchcgnc"Ncwhhgt"Quvgtocpp"Vcokquuq"
Textos de Economia, Florianópolis, v.15, n.2, p.11-39, jul./dez.2012
30" INTRODUÇÃO
C"Rqnvkec"fg"Ictcpvkc"fg"Rtg›qu"Opkoqu"*RIRO+"icpjqw"korqtv¤p-
ekc"c"rctvkt"fqu"cpqu"qkvgpvc"go"tc¦«q"fcu"fkÝewnfcfgu"crtgugpvcfcu"rgnq"
etf‌ifkvq"twtcn"pq"Ýpcn"fc"ff‌iecfc"cpvgtkqt."eqo"c"tgfw›«q"fqu"tgewtuqu"g"fqu"
uwdufkqu"fgxkfq"cq" rtqeguuq" fg" cegngtc›«q"fc"kpÞc›«q"g" c" eqpugswgpvg"
pgeguukfcfg"fg"woc"rqnvkec"ocku"tguvtkvkxc"rqt"rctvg"fq"Iqxgtpq"Hgfgtcn0"
C"cfokpkuvtc›«q"fqu"tgewtuqu"guecuuqu"rctc"q"Ýpcpekcogpvq"fc"cvkxkfcfg"
citeqnc"qdtkiqw"q" Iqxgtpq"Hgfgtcn"c"vgt"woc" cvwc›«q"rqt"rtqfwvq"g"p«q"
ocku"uqdtg"q"ugvqt"citeqnc"eqoq"wo" vqfq0"Qu" Gortf‌iuvkoqu"fq" Iqxgtpq"
Hgfgtcn"Eqo"Qr›«q"fg"Xgpfc"*GIH/EQX+."pguug"ugpvkfq."vqtpctco/ug"wo"
dos principais instrumentos utilizados na condução da política agrícola
nacional, com o intuito de interferir diretamente na produção e na comer-
cialização e, consequentemente, no crescimento e na modernização do setor.
No entanto, em razão da necessidade de adequar a política agrícola
brasileira à realidade econômica do país na década de 1990 – redução dos
tgewtuqu"qtkwpfqu"fq"Vguqwtq"Pcekqpcn"g"cdgtvwtc"geqp»okec"Î."q"GIH/EQX"
foi extinto a partir da safra agrícola 1996/1997 e criou-se um instrumento
eqorngogpvct""RIRO"rctc"rtqoqxgt"c"uwuvgpvc›«q"fqu"rtg›qu"citeqncu
qu"Eqpvtcvqu"fg"Qr›«q" fg"Xgpfc"*EQX+0"Fg"ceqtfq"eqo"Icuswgu"g"Urq-
lador (2003), a política de preços mínimos, sendo uma política de suporte
fg"rtg›qu."rqt"wo"ncfq."vgo"q"qdlgvkxq"fg"fkokpwkt"qu"tkuequ"fg"xctkc›gu"
de preços dos produtos agrícolas e também garantir a renda dos produtores
twtcku"g."rqt"qwvtq."tgfw¦kt"qu"ghgkvqu"swg"cu"xctkc›gu"fqu"rtg›qu"citeqncu"
v‒o"uqdtg"c"fgvgtokpc›«q"fq"ëpfkeg"Igtcn"fg"Rtg›qu"*KIR+0"
O objetivo do artigo é analisar os COV como um instrumento para a
sustentação dos preços agrícolas no estado de Santa Catarina no período
1997-2011, numa estratégia de redução da intervenção estatal no processo
de comercialização agrícola e de ampliação do volume de recursos privados
pq"Ýpcpekcogpvq"fguuc"cvkxkfcfg0"Qu"Eqpvtcvqu"qhgtgego"cq"rtqfwvqt"twtcn"
q"fktgkvq"fg"xgpfgt"q"ugw"rtqfwvq"rctc"q"Iqxgtpq."pwoc"fcvc"hwvwtc"g"eqo"
q"rtg›q"rtgÝzcfq0"
Guvc"rguswkuc"lwuvkÝec/ug"rgnc"korqtv¤pekc"fq"citqpgi„ekq" rctc"c"
economia catarinense. Os principais produtos agropecuários exportados
pelo estado são as carnes de frango e suína, o fumo e a soja e os principais
it«qu"rtqfw¦kfqu"u«q"q"vtkiq."q"cttq¦."q"hgkl«q."q"oknjq"g"c"uqlc."ugpfq"swg"

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT