Welfare state
| Autor | Wladimir Novaes Martinez |
| Ocupação do Autor | Advogado especialista em Direito Previdenciário |
| Páginas | 82-85 |
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"Um homem que não seja socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja socialista aos 40 não tem cabeça", palavras do ilósofo George Benjamim Clemenceau.
Há muito tempo a humanidade sonha com um sistema político, econômico e social capaz de atender às demandas das populações e, com isso, atenuar os conlitos derivados das muitas relações humanas. Sobretudo, aquele bastante para evitar o choque das severas quizílias dos diferentes grupos sociais.
Essa quimera solucionaria a quase maioria dos problemas humanos, ainda que se ignore de antemão como se comportará o futuro indivíduo usufrutuário dessa bem-aventurança paradisíaca.
A idealização a seguir narrada é uma das poucas tentativas que o capitalismo ofereceu para lograr esse ideal desejável, um sonho factível de alguma felicidade geral do povo.
Não o fez por volição própria; é inteligente, sensível e oportuno, mas devido ao avanço das concepções socializantes, nas suas vizinhanças, que ameaçavam a sua estrutura.
Padecendo da mesma doença, emergiram para contrapor-se aos desatinos capitalistas.
Como concepção utópica receia-se que o Estado do Bem-Estar Social icou para as calendas. Programas sociais são tímidos e sem ousadia de compartilhar as riquezas criadas por todos; não levam em conta as necessidades da população que podem ser atendidas.
Somente a classe média logra a sua proteção social. Alardeia: será preciso criar imensa fortuna e, depois, dividi-la.
Mas, esqueceu-se de contratar um contador para ixar esse momento ideal.
O Estado do Bem-Estar Social seria um tipo de estrutura governamental que estima o Estado como o principal promotor da ordem social e um único organizador da economia.
Regulamentador de toda a existência social, política e econômica do país segue em parceria com a iniciativa privada, na eterna busca de uma solução para os principais problemas vivenciados pelos homens.
Garantiria os serviços públicos e a proteção social ao povo, sob as modalidades de ações da previdência e assistência social, integradas no que seria forma superior de seguridade social.
Os seus princípios foram defendidos pela ciência da social-democracia, que não frutiicou ainda porque subsiste grande resistência de quem não os quer e são economicamente fortes e unidos para sustentar suas posições.
Principalmente convencidos disso em razão de péssimas experiências contrárias tentadas no curso da história recente.
Essa ideia político-social teria sido...
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