Psicologia judiciária

AutorAlmeida Cró Brito, Rafael
Ocupação do AutorJuiz do Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo. Advogado graduado pela FMU-SP
Páginas29-38
TÍTULO II PSICOLOGIA JUDICIÁRIA
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Título II
PSICOLOGIA JUDICIÁRIA
2. 1. Psicologia e Comunicação: relacionamento
interpessoal, relacionamento do magistrado com a
sociedade e a mídia
A disciplina da Psicologia e Comunicação tem por
fundamento, como previsto na Resolução nº. 1.140/06, o
"estudo do relacionamento interpessoal, dos meios de
comunicação social e do relacionamento do magistrado com a
sociedade e a mídia".
O magistrado não é um ser isolado. A relação processual
tem, na figura do juiz, apenas um dos ângulos, cabendo
relacionar-se não apenas com as partes e seus procuradores,
mas também com a sociedade como um todo.
As decisões transcendem as partes e os interesses
pessoais em litígio, impactando, principalmente, pela formação
da jurisprudência, sinalizando a forma como se deve pautar a
conduta dos agentes sociais.
O magistrado deve conhecer as suas próprias limitações
e deficiências, como elemento com o qual deve contar no
exercício da função judicante.
Temos que considerar que os grandes problemas
profissionais não são problemas técnicos, mas de
relacionamento. Os problemas técnicos se estudam e se
resolvem.
Nos colegiados e nos trabalhos em equipe o ponto que
mais alude problemas são os choques de "egos", as
suscetibilidades, as invejas, enfim, as misérias a que estamos
todos sujeitos.

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