Prefácio
| Autor | Albenir Itaboraí Querubini Gonçalves |
| Páginas | 11-13 |
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O texto de Albenir Itaboraí Querubini Gonçalves a ser prefaciado aqui resulta de uma pesquisa feita sob minha supervisão e que esteve vinculada ao Mestrado que o mesmo cursou durante os anos 2009-2012 no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Sobre Albenir I. Querubini Gonçalves, é possível afirmar que sua vocação ao estudo dos temas que envolvessem a terra sempre esteve presente em sua caminhada acadêmica. Vindo de uma graduação em Direito no interior do Rio Grande do Sul, da prestigiada Universidade Federal de Santa Maria, seu envolvimento com o Direito agrário formou o profissional que um dia cursou a Especialização em Direito Ambiental da UFRGS entre os anos 2008-2009, aí também sob minha orientação1, optando pela investigação sobre o instituto da função ambiental da propriedade rural2.
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Quando ingressa no Mestrado, alia ao seu conhecimento consolidado nas áreas de Direitos reais e de Direito agrário o método histórico, o qual foi utilizado na versão acadêmica que foi a base do presente livro. Diríamos não só para efeitos acadêmicos, pois, para quem conhece o autor, sabe que suas inquietações o levaram a buscar cada vez mais elementos de compreensão3do fenômeno jurídico em suas situações reais4que se vinculam ao conhecimento filosófico5e historiográfico.
Do processo da aproximação entre os estudos mais caros às suas inquietações e a visão propriamente prática do Direito, tão essencial aos estudos contemporâneos, é que surgiu o tema do regime sesmarial no Brasil pós-Pombal. O tratamento foi muito adequado, pois buscou elementos tanto no tratamento da propriedade rural como no da urbana, para que se chegasse a uma compreensão do ponto de vista normativo sobre esse tema, dentro do enquadramento histórico
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peculiar a esse período, especialmente até a ascensão da Lei de Terras de 1850.
Esperamos assim ter colaborado para demonstrar a valia do presente estudo de Albenir Itaboraí Querubini Gonçalves, pois, do ponto de vista interno da pesquisa, representa o crescimento de um intelectual que soube unir o rigor da técnica jurídica com o questionamento que a filosofia e a história demandam.
Prof. Dr. Alfredo de J. Flores Doutor em Direito e Filosofia pela Universitat de València (Espanha). Professor Adjunto de Metodologia Jurídica (Faculdade de Direito, UFRGS). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGDIR, UFRGS).
Sócio-aderente da Asociación...
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