Poder e agência nas redes atlânticas do comércio de marfim no mundo moderno: perspectivas multidisciplinares
Autor | Alice Mabel Prates Monteiro |
Páginas | 329-337 |
Esboços, Florianópolis, v. 27, n. 45, p. 329-337, maio/ago. 2020.
ISSN 2175-7976 DOI https://doi.org/10.5007/2175-7976.2020.e67932 330/345
Alice Mabel Prates Monteiro
Lançada em 2018 pela Clio Gestão Cultural e Editora, a obra O comércio de
integra
o sétimo volume da série Estudos Africanos, promovido pelo Centro de
Estudos Africanos da Universidade Federal de Minas Gerais (Diretoria de Relações
Internacionais). A proposta da série é fomentar um pensamento multidisciplinar e
etnicamente diverso ao criar e fortalecer parcerias entre pesquisadores brasileiros
e estrangeiros em diferentes áreas de atuação. Sônia Queiroz, professora do
departamento de Letras da UFMG e membra do Centro de Estudos Africanos (CEA),
cooperação Brasil-África” (SANTOS; PAIVA; GOMES, 2018, p. 10).
O livro faz parte de uma consistente parceria de pesquisa entre a Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de Lisboa (UL), que objetiva
realizar o levantamento de novas fontes e dados sobre a produção, circulação e usos
no projeto
africanos
suas articulações com o Índico; investigar a diversidade de centros produtores de
informações a respeito da multiplicidade de intercâmbios culturais estabelecidos
em diversas áreas do Atlântico e do Índico. Os pesquisadores buscam, assim,
suas diversidades culturais e econômicas e às rotas atlânticas.
coletânea organizada por Vanicléia Silva Santos, intitulada
, publicada um
ano antes, 2017. Nela, os autores já se propunham repensar a cultura material
Fruto de debates, os trabalhos que o compõem também resultam do II Seminário
manufatura e colecionismo”, realizado em maio de 2017 em Belo Horizonte (MG).
Com introdução de Vanicléia da Silva Santos, o volume apresenta dez capítulos
e a produção em África e no Brasil”,
desde a produção até o comércio e os usos na África, no Brasil e em outras áreas
os autores abordam a confecção e circulação de artefatos com este material, com
realização de pesquisas. Nesta parte, a obra nutre um diálogo, muitas vezes bem
História da Arte.
desde as antigas civilizações para a fabricação de uma diversidade de peças. A
obra em questão abre perspectivas para o estudo do material voltado ao Mundo
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