A marginalização social na expressão artística de grupos sociais periféricos

AutorJéssica Sãmea Moreira, Juliana Monteiro de Oliveira
Páginas159-163
A MARGINALIZAÇÃO SOCIAL NA EXPRESSÃO
ARTÍSTICA DE GRUPOS SOCIAIS PERIFÉRICOS
Jéssica Sãmea Moreira1
Juliana Monteiro de Oliveira2
1 INTRODUÇÃO
Ainda que se tenha passado mais de 500 anos desde o
descobrimento do Brasil e do início da construção da nação
brasileira, atualmente ainda são perceptíveis situações de
divergência moral e preconceito entre os mais diversos grupos
sociais que compõem tal sociedade. Sendo uma dessas, a
resistência ao reconhecimento de expressões artístico-culturais
legítimas de grupos periféricos, em sua maioria: negros.
Com a tentativa de criminalização do funk em 2017 a história de
desvalorização da arte periférica se repete. Demonstrando, assim, a
existência de uma resistência popular elitista que renegou ao
samba, à capoeira e também à outras formas de expressões
culturais que - mesmo inseridas em sociedades, épocas e regiões
distintas - foram perseguidas devido às suas origens
O trabalho em questão visa expor a relação entre a
marginalização de grupos sociais periféricos (em sua maioria
afrodescendentes) e a desvalorização da arte produzida por estes,
que ainda na contemporaneidade se apresenta como desaprovada
pela sociedade brasileira.
2 METODOLOGIA
Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa
bibliográfica de cunho qualitativo que tem como sua principal
fundamentação teórica fontes legislativas datadas do século XIX e
XX, fatos históricos, análise comportamental social e interpretações
da visão popular contemporânea acerca de expressões artísticas
como funk e hip hop. As fontes abordadas abrangem desde notícias

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