Fantasma ou fantasia

AutorSilvane Maria Marchesini
Ocupação do AutorJurista. Psicóloga. Psicanalista. Pós-Graduada, Mestra em Psicologia Clínica
Páginas191-191

Page 191

(alem. Phantaisie; fr. Fantasme; ingl. Fantasy ou phantasy). Para S. Freud, representação, argumento imaginário, consciente (devaneio), pré-consciente ou inconsciente, implicando um ou vários personagens, que coloca em cena um desejo, de forma mais ou menos disfarçada.

O fantasma é, ao mesmo tempo, efeito do desejo arcaico inconsciente e matriz dos desejos atuais, conscientes e inconscientes. Continuando Freud, J. Lacan destacou a natureza essencialmente de linguagem do fantasma. Também demostrou que os personagens do fantasma valiam nele muito mais por certos elementos isolados (palavras, fonemas e objetos associados, partes do corpo, traços de comportamento etc.) do que por sua totalidade. Ele propôs o seguinte matema: $ ? a, que se lê: S barrado punção de pequeno a. Este matema designa a relação particular de um sujeito do inconsciente, barrado e irredutivelmente dividido pela...

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