Educação hodierna

AutorWladimir Novaes Martinez
Ocupação do AutorAdvogado especialista em Direito Previdenciário
Páginas137-139

Page 137

"A única arma para melhorar o planeta é a educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar"- Nelson Mandela.

A formação pessoal, moral e intelectual do ser humano sobrevém por esforço próprio e tem início com o exemplo familiar, avançando com a escola e em face do ambiente social em que ele vive.

Para o homem ter consciência da cidadania é preciso se empenhar em valorar as instituições, atribuir total relevância ao estudo cientíico, para o trabalho, a sua formação espiritual e material e também aos esportes.

Isso de nada adiantará se, em sua infância os seus pais não consagraram esses princípios e, pior ainda, quando, a despeito dessa incúria, eles conheceram algum tipo de sucesso na existência proissional, social ou pessoal. A valia do exemplo perderá eicácia, será esquecida e seus ilhos serão espertos, o pior grupo dos aproveitadores.

O pai que bebe, fuma, se droga ou é corrupto não pode esperar que o seu ilho seja abstêmio, anti-tabagista, livre de estupaicientes ou honesto.

O seu círculo de amizades, o sítio em que ele se desenvolve e se diverte são importantes para os valores imprescindíveis à sua educação. Um sítio magníico em que o Estado responde por um notável empenho que se impõe é a escola.

Medo dos pais

O professor tem de educar os seus ilhos e ensinar proissionalmente os seus alunos. Em casa, ele faz um investimento doméstico; no seu magistério, ele terá de motivar-se pessoalmente. Como os pais têm medo dos ilhos, icam sem ter como educá-los, e a temeridade passa para os educadores.

Esse pavor começa no berço, com o receio de que o bebê chore; na infância, de que ele sofra, na adolescência, de não ser compreendido.

Papel do Estado

O Estado, com suas diretrizes educacionais oficiais hesita sempre em ensinar, preferindo passar informações - que é mais fácil e desperta grande interesse - e tentar educar. Julga que esse é dever da família, que, por sua vez, acredita ser ônus estatal.

Como a educação do homem não termina nunca, um aprendizado o persegue até sua morte; durante o período letivo, cabe ao trabalho escolar conformar a mente dos alunos e não tão somente se quedar fornecendo conhecimento.

Ah! Como procede bem...

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