Editorial

Páginas01-03
http://dx.doi.org/10.5007/2175-8085.2019v22n1p01
Rev. Text. Econ., Florianópolis, v. 22 n. 1, p. 01 03, 2019.1 ISSN 2175-8085
EDITORIAL
É com grande satisfação que apresentamos o número temático 2019.1 da Revista
Textos de Economia (TEC) sobre a Economia de Santa Catarina. A presente edição
contou com o apoio da Fundação de Estudos Socioeconômicos (FEPESE) para a
melhora na editoração dos oito textos que compõe o fascículo.
O texto que inaugura a edição caracteriza a complexidade econômica catarinense
por meio das ferramentas do espaço-produto e do índice de complexidade econômica. A
análise sustenta-se em dois eixos. O primeiro compara Santa Catarina com outras
unidades da federação e revela interessantes aspectos que delineiam a significativa
contribuição da estrutura industrial catarinense à nacional. O segundo eixo, ao comparar
as mesorregiões ilustra suas grandes diferenças. Para os dois eixos analíticos, o texto
ainda aponta a relação entre complexidade produtiva e desenvolvimento local e ressalta
a conveniência do empenho em elevar o nível de complexidade produtiva em Santa
Catarina.
O segundo artigo, relaciona-se ao primeiro por apontar aspectos centrais dos
processos de inovação das empresas industriais catarinenses, setor em que são
produzidos os produtos mais complexos. Utilizou para isso, a seleção de um conjunto de
variáveis disponibilizadas pela Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A análise comparou o
comportamento das empresas catarinenses com as do restante do Brasil e, mais
especificamente, com as dos Estados vizinhos (Paraná e Rio Grande do Sul). Os
resultados mostraram que em todos os territórios observados, cresceu o número de
pessoas envolvidas com as atividades de P&D, o que sinaliza incrementos em fonte
sofisticada de informação para a inovação, aumentou o número de empresas inovadoras
que deram importância às fontes externas de conhecimento em seus processos de
inovação, o que sinaliza aumento da interconectividade sistêmica.
O terceiro artigo, também é uma investigação sobre inovação, mas trabalha com
microdados para verificar o aproveitamento de externalidades locacionais de
conhecimento entre empresas de micro porte de Joinville, participantes do Programa
Agentes Locais de Inovação (Programa ALI) do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e
Pequena Empresa (SEBRAE). O estudo utilizou dados resultantes de metodologia
desenvolvida para compreender os processos de inovação em empresas de micro porte,
o Radar da Inovação. Os resultados permitiram afirmar que o estímulo à percepção
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