Editorial
| Autor | Emilly Oliveira Lopes Silva - Raíssa Jeanine Nothaft - Thamires de Lazzari dos Santos |
| Cargo | Editora INTERthesis - Editora INTERthesis - Bolsista |
| Páginas | 1-3 |
R. Inter. Interdisc. INTERthesis, Florianópolis, v.15, n.1, p.i-iii Jan.-Abr. 2018
EDITORIAL
Viva! O primeiro número da Revista INTERthesis de 2018 homenageia o nosso
querido Editor-Chefe, Selvino Assmann, reunindo as excelentes e relevantes traduções
que realizou para a revista ao longo de 10 (dez) anos. Dando continuidade ao número,
nesta edição publicamos 8 (oito) trabalhos de temáticas relevantes para os estudos em
Humanidades, todos eles com acento para as discussões interdisciplinares.
Os artigos, como de costume, encontram-se divididos em três áreas. Na área de
Condição Humana e Modernidade, voltada para a compreensão dos dilemas e
fenômenos humanos que perpassam na atualidade, temos 4 (quatro) textos que debatem
sobre: racismo de Estado, cuidado de si, ecosofia, participação política, sustentabilidade
e os mercados campesinos colombianos. A complexidade dos temas revela a enorme
importância da abordagem interdisciplinar para as pesquisas em Ciências Humanas.
O primeiro artigo, O racismo de Estado em Michel Foucault, de autoria de João
Roberto Barros II, aborda uma questão polêmica, mas de grande importância para a obra
foucaultiana: o racismo de Estado. Para tanto, analisa os conceitos de racismo e
biopolítica na perspectiva de Foucault. Além de uma análise teórica consistente, o autor
traça uma interessante aproximação com o que aconteceu na sociedade brasileira
durante o período da escravidão, destacando a interligação entre doença e raça.
As contribuições foucaultianas também estão presentes no segundo artigo,
Articulações entre cuidado de si e ecosofia: problematizando a formação de
professores, escrito por Isabel Gomes Ayres e Roselaine Machado Albernaz. O trabalho
articula a ética do cuidado de si, proposta por Foucault, e a ecosofia, defendida por Félix
Guattari. Atualizando essas noções, as autoras propõem uma “formação ecosófica” para
professores, destacando como essas teorias são pertinentes para se pensar a realidade
atual.
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