Economy of culture or creative economy: intersections and conceptual changes in brazilian cultural public administration
| Autor | Álisson José Maia Melo, Rodrigo Vieira Costa |
| Cargo | Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), Fortaleza, CE, Brasil. Doutor em Direito/Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Programa de Pós-Graduação em Direito da UFERSA. Mossoró, RN, Brasil. Doutor em Direito |
| Páginas | 111-136 |
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ECONOMY OF CULTURE OR CREATIVE ECONOMY:
INTERSECTIONS AND CONCEPTUAL CHANGES IN
BRAZILIAN CULTURAL PUBLIC ADMINISTRATION
ECONOMIA DA CULTURA OU ECONOMIA CRIATIVA:
INTERSECÇÕES E MUDANÇAS CONCEITUAIS NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CULTURAL BRASILEIRA
Álisson José Maia MeloI
Rodrigo Vieira CostaII
I Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), Fortaleza, CE, Brasil. Doutor em
Direito. E-mail: alisson.melo@gmail.com
II Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Programa de Pós-
Graduação em Direito da UFERSA. Mossoró, RN, Brasil. Doutor em Direito. E-mail:
rodrigovieira@direitosculturais.com.br
DOI: http://dx.doi.org/10.20912/rdc.v14i32.2895
Autores convidados
Abstract: The present paper aims to draw
an outline contrasting the concepts of
economy of culture and creative economy,
examining the theoretical debate on the
current importance of the economic value of
cultural goods to guide the Brazilian Cultural
Public Administration and the national plan
of cultural policies. Therefore, it is necessary
that the Government sets guidelines for their
actions through qualitative and quantitative
analyses of the creative industries, without
which it would continue at the stage of timely,
uncoordinated and unmonitored operation.
With no data, it remains impossible to
assess the effectiveness of any incentives
and stimuli to the creative economy and
its inclusion. That includes tariff plans,
programs, and funding; as it also inefcient
to justify its relevance within today’s cultural
Brazilian Public Administration. These are
the justications for the existence of an
Information System and unied indicators,
which encourage municipalities, along
with the State and the Union, to establish
parameters that can be assessed once they
are properly fed.
Resumo: O presente trabalho tem como
objetivo traçar um esboço contrastando os
conceitos de economia da cultura e economia
criativa, examinando o debate teórico sobre
a importância atual do valor econômico dos
bens culturais para nortear a Administração
Pública Cultural Brasileira e o plano nacional
de políticas culturais. Portanto, é necessário
que o governo estabeleça diretrizes para
suas ações por meio de análises qualitativas
e quantitativas das indústrias criativas, sem
as quais continuaria no estágio de operação
oportuna, descoordenada e não monitorada.
Sem dados, continua a ser impossível
avaliar a ecácia de quaisquer incentivos e
estímulos à economia criativa e sua inclusão.
Isso inclui planos de tarifas, programas e
nanciamento; como também ineciente
para justicar sua relevância dentro da
administração pública brasileira cultural
de hoje. Essas são as justicativas para a
existência de um Sistema de Informações
e indicadores unicados, que incentivam
os municípios, junto com o Estado e a
União, a estabelecer parâmetros que possam
ser avaliados, desde que devidamente
alimentados.
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Revista Direitos Culturais | Santo Ângelo | v. 14 | n. 32 | p. 111-136 | jan./abr. 2019.
DOI: http://dx.doi.org/10.20912/rdc.v14i32.2895
Keywords: Economy of culture.
Creative economy. Federal government.
Information systems.
Palavras-chave: Economia da cultura.
Economia criativa. Governo federal;.
Sistemas de informação.
Sumário: 1 Introduction; 2 Economic dimension of culture; 3 The
institutionalization of creative economy policies in Brazil, and the relevance
of Information Systems and Cultural Indicators; 4 Conclusion; References.
1 Introduction
In general, when we refer to the category of cultural goods,
we face conceptual imbroglios, as there is a usual confusion
regarding its application to refer to distinctive yet very close
phenomena. The claim that culture is “everything which relates
to non-economic goods”1 is rather usual, but one is aware that this is a
partial view from an perspective that separates the cultural value from
the use of value-exchange of cultural goods. This allows us to state that
there are two meanings to cultural goods – a wide and a strict ones.
At this point, there is no way to separate the symbolic character of the
cultural good from its asset value; reason why it is different from other
consumer goods.
Often relegated to a back position within the analytical
frameworks of economists, the cultural assets in information systems,
technology and digital society bases stand out due to their growing
importance in a signicant percentage of the gross domestic product of
developed as well as developing countries. That is so not only because
economists ignore the bases on which cultural assets move, but also
because little or even nothing has been accumulated in terms of scientic
knowledge about the properties, characteristics and behaviours of
their supply chain. They correspond to a broad universe of creations,
expressions, activities and services of cultural interest, though such a
universe stands out for its commercial market value or for its use and
exchange value, rather than for cultural aspects only. These elements
are usually appropriate for productive clusters or for cultural industries.
According to Paul Tolila2 the following phases should be considered:
creation, editing / production, manufacture, distribution and marketing.
1 MIRANDA, J. Notas sobre cultura, constituição e direitos culturais. In: GOMES,
C. A.; RAMOS, J. L. B. (Ed.). Direito da cultura e do patrimônio cultural. Lisboa:
AAFDL, 2011, 159.
2 TOLILA, P. Cultura e economia. São Paulo: Iluminuras and Itaú Cultural, 2007, p.
38-39.
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