A invenção dos direitos humanos

AutorCarlos Eduardo Millen Grosso
CargoMestre em História pela PUCRS. Doutorando em História pela UFSC. Bolsista CNPq
Páginas343-346
DOI: 10.5007/1807-1384.2010v7n2p343
Obra licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Uso Não-Comercial-
Não a obras derivadas 3.0 Unported.
RESENHA REVIEW RESEÑA
A INVENÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
INVENTING HUMAN RIGHTS
LA INVENCIÓN DE LOS DERECHOS HUMANOS
Por: Carlos Eduardo Millen Grosso
Mestre em História pela PUCRS. Doutorando em História pela UFSC. Bolsista
CNPq. E-mail: riobaldosc@ yahoo.com.br
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009. 285p.
No livro A invenção dos Direitos humanos: uma história, Lynn Hunt realiza
uma gênese da idéia e da prática dos direitos humanos, em especial na Europa e na
América do Norte. A especialista em história da Europa do século XVIII e, sobretudo,
em temas relacionados à Revolução Francesa esquadrinha, pelo prisma de três
textos históricos fundamentais a Declaração de Independência dos Estados
Unidos (1776), a Declaração dos Direitos do Homem surgida na Revolução
Francesa e do Cidadão (1789) e a Declaração Universal dos Direitos Humanos
promulgada pelas Nações Unidas (1948) , o longo e tortuoso processo de gestação
da noção de direitos humanos.
O eixo central deste livro, composto por cinco capítulos, é análise dos três
textos acima elencados. Entretanto, seria um erro ver na pesquisa de Lynn Hunt um
simples inventário dos textos que formularam as noções de Direitos Humanos. O
estudo mantém a preocupação de ampliar o campo de análise, fazendo aí entrar o
que normalmente se exclui: os faccionalismos, as redes sociais e, principalmente, a
literatura. Ou seja, a autora faz um retrato dos debates internos da Independência

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