A distribuição de riquezas

AutorMarcilei Gorini Pivato
CargoMestranda do Programa de mestrado em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Páginas252-255
252
* Mestranda do Programa de mestrado em Direito Negocial da Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná (EMAP). Especialista em Direito
Empresarial pela Universidade Potiguar (UNP). Advogada. E-mail: marcileipivato@hotmail.com.
DOI: 10.5433/2178-8189.2016v20n1p252
PIKETTY, Thomas. O Capital no século XXI. Tradução de Mônica Baumgarten
de Bolle. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
A DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZAS
DISTRIBUTION OF WEALTH
* Marcilei Gorini Pivato
Como citar: PIVATO, Marcilei Gorini. A distribuição de riquezas. Scientia Iuris,
Londrina, v. 20, n. 1, p.250-252, abr. 2016. DOI: 10.5433/2178-8189.2016v20
n1p250. ISSN:
2178-8189
.
A obra em análise do economista Francês Thomas Piketty é resultado de
quinze anos de pesquisa (1998-2013) dedicados, em sua essência, à dinâmica
histórica da distribuição de riquezas. O autor procura responder quatro perguntas
ao longo do livro, cujas respostas se baseiam em dados comparativos que
abrangem três séculos e mais de vinte países em uma estrutura inovadora que
nos permite compreender as tendências e os mecanismos de operação. São
elas: A distribuição de riquezas é uma das questões mais vivas e polêmicas
da atualidade. Será que a dinâmica da acumulação do capital privado conduz
de modo inevitável a uma concentração cada vez maior de riqueza e do poder
em poucas mãos como acreditava Marx no século XIX? Ou será que as forças
equilibradas do crescimento, da concorrência e do progresso tecnológico
levam espontaneamente a uma redução da desigualdade e uma organização
harmoniosa das classes nas fases avançadas do desenvolvimento como pensava
Simon Kuznets no século XX? O que realmente sabemos sobre a evolução
da distribuição de renda e do patrimônio desde o século XVIII, e quais lições
pode-se tirar disso para o século XXI?
Na introdução o autor traz um breve panorama histórico, iniciando com
o nascimento da economia clássica no nal do século XVIII, e no qual destaca
as contribuições de Thomas Malthus, Arthur Young, David Ricardo, Karl Marx,
e Simon Kuznets, salientando que os economistas do Século XIX colocaram
a questão distributiva de riquezas no cerne da análise econômica e tentaram
estudar as tendências do mercado em longo prazo, os quais foram esquecidos
pelos economistas modernos.
SCIENTIA IURIS, Londrina, v.20, n.1, p.252-255 abr.2016 | DOI: 10.5433/2178-8189.2016v20n1p252

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