Será a distribuição dos horários de trabalho uma categoria significativa para a teoria do valor?
| Autor | Maria Crisneilandia Bandeira de Oliveira |
| Cargo | Atualmente cursa doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Nove de Julho (Uninove) ? 2018. Mestra em Educação pela Universidade Nove de Julho (Uninove). E-mail: neybandeira2000@yahoo.com.br |
| Páginas | 304-310 |
DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7984.2019v18n42p304
304304 – 310
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Será a distribuição dos horários de
trabalho uma categoria significativa
para a teoria do valor?
DAL ROSSO, S. O ardil da exibilidade: os trabalhadores e a teoria do
valor. São Paulo: Boitempo, 2017. 286 p.
Maria Crisneilândia Bandeira de Oliveira1
Sadi Dal Rosso, professor do Departamento de Sociologia da Uni-
versidade de Brasília, é autor de livros, entre eles: A jornada de trabalho
na sociedade (1986), A Regulação social do trabalho (2003) e Mais traba-
lho: A intensicação do trabalho na sociedade contemporânea (2008). Em
2017, lançou a obra; O ardil da exibilidade: os trabalhadores e a teoria do
valor, por meio da qual o autor apresenta o trabalho de forma crescente,
sempre com mais horas de trabalho, porque as horas laborais constituem
a essência do valor.
Durante muito tempo, a distribuição das horas laborais eram enten-
didas como algo quase que “inerente ou natural” à duração da jornada
pelo fato de prevalecer sistematicamente a rigidez na partição dos horários.
Inclusive os trabalhadores lutaram para construir uma jornada de tempo
integral como sua bandeira; e, em muitos países, o trabalho controlou o
capital no regulamento das horas laborais. E construíram horários xos das
8 às 5 horas ou das 9 às 6 horas, sem trabalho noturno e sem trabalho em
ns de semana.
1 Atualmente cursa doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Nove de Julho
(Uninove) – 2018. Mestra em Educação pela Universidade Nove de Julho (Uninove). E-mail: neybandeira2000@
yahoo.com.br
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