Direita versus esquerda

AutorWladimir Novaes Martinez
Ocupação do AutorAdvogado especialista em Direito Previdenciário
Páginas203-205

Page 203

Os desentendimentos entre os homens no que diz respeito à presença maciça do Estado não é um embate, jogo ou disputa em que iquem bem claros os oponentes, jogadores e os lutadores. Determinar uma miscelânea é bom para quem saberá dela se aproveitar.

Historicamente, variam muito os membros, mas apresentam alguma semelhança. Um partido republicano americano pode ser bem comparado ao partido conservador inglês e, da mesma forma, os democratas do Tio Sam parecem ser iguais aos torys britânicos.

A mídia, os usos e costumes, adoram poder simpliicar o que não dominam e tentam rotular esses confrontantes, o que facilita as suas tarefas de identiicá-los.

Origem histórica

As expressões "direita" e "esquerda", depois, "centro", "extrema direita" e "extrema esquerda", surgiram primeiramente na Assembleia Nacional Francesa, quando da Revolução Francesa.

Em 1789 subsistiam dois grupos principais de representantes opostos: os liberais girondinos e os extremistas jacobinos.

Girondinos sentaram-se à direita e jacobinos postaram-se à esquerda e isso bastou para serem carimbados.

Posição dos grupos

Os direitistas diziam pretender a revolução liberal, a abolição dos privilégios da atual nobreza, realeza e clero e o direito de igualdade perante a lei.

Ótimo, na época, maravilha como qualquer devaneio de sonhadores.

Os esquerdistas defendiam o im daqueles privilégios e eram favoráveis a um regime central, e se fosse atualmente, optariam pela estatização, como máxima distribuidora das riquezas.

Eram apenas títulos atribuídos a um espaço físico, sem maior signiicado, evoluiu ao longo do tempo e tende a desaparecer. As posições políticas se pulverizaram em vários segmentos, de tal sorte que cada uma delas é gênero com muitas espécies, mas, basicamente espelham os desencontros entre os que mandam e os que são mandados.

Papel da burguesia

Nessa época, com o apoio da população mais pobre, a burguesia dominante procurava diminuir os poderes da nobreza, realeza e do clero togado, postados no andar de cima da hierarquia da escala social.

Possivelmente, porque delas não faziam parte.

As camadas mais abastadas não gostavam da participação das mais pobres em tais debates. Onde já se viu? Preferiam não se misturar com o povo...

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