Dignidade

AutorLeda Maria Messias da Silva - Muriana Carrilho Bernardineli
Páginas9-9

Page 9

Dignidade, essa palavra que passa, outras vezes ica:

Indignada (...), à margem da vida!

Quando lenta a dignidade, passa ao relento e falta o pão.

Quando ica indignada, impregna o ambiente marcado pela degradação.

E quando o trabalho, assoalho da vida, que deveria alentar e acalentar, escraviza?

Desemprego e subemprego, precarização e assédio por inação:

Instrumentos da lecha venenosa que se lança contra a vida,

Nos espaços vazios de liderança ética: Desesperança, inimiga!

O sonho e a abstração da arte podem expressar a dignidade.

A falta do mínimo essencial, a ausência de razoabilidade e oportunidade: indignidade! Dignidade é tão preterida, quando o ambiente é indecente, carente de qualidade! Carente de valores e sobriedade!

Dignidade, ora desenhada nos rostos em traços e mãos calejadas pelo trabalho.

Ora, simplesmente, desdenhada nos borralhos da lida.

Fere de faca a ferida, quando a dignidade no trilhar laboral não tem guarida! Esteja sempre presente nos encontros, ao caminhar o caminho e nas despedidas!

Mas quem é digno dessa dignidade?

Quando não se sabe a verdade?

Quando o trabalho escravo se pratica?

Quando maus políticos se calam diante da indignidade? Praticam a corrupção e a iniquidade e de tantos sugam o pão? Quando oferecem leis mesquinhas a título de solução?

Quem é digno dessa dignidade?

Dignidade, todos somos dela e ela de todos é!

Na...

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