Desnacionalização dos países
Autor | Wladimir Novaes Martinez |
Ocupação do Autor | Advogado especialista em Direito Previdenciário |
Páginas | 117-118 |
Page 117
"O nacionalismo é uma doença infantil. É o sarampo da humanidade", sustentou Albert Einstein.
A maior parte das tentativas históricas de centrar o poder mundial ou desnacionalizá-lo não teve sucesso. A Liga das Nações de 1919 foi iasco total. Os governantes não quiseram ceder o espaço desfrutado ou partilhar o mando pessoal.
Acreditavam que ele poderia resolver tudo, mais cedo ou mais tarde com uma ação militar. Deixaram ao Deus dará e egoístas, não lograram ver que estavam plantando ventos e que deveriam colher tempestades, logo, logo.
Existem múltiplas razões (como o domínio das potências desde a constituição de ente global até o exercício do comando).
É conveniente avultar a criminosa omissão dos representantes transladada para as entidades uniicadoras e, por isso, acabaram não assumindo aquele magníico papel idealizado por ocasião de sua concepção.
Isso tudo é uma grande pena.
Não foi possível juntar os leões e as gazelas, quando aconteceu icou mais fácil para os felinos famintos que não tiveram dúvidas.
Entretanto, esse esforço não é desprezível. Uma reunião do poder nacional é ideia tal qual o esperanto; depende tão somente da vontade dos poderosos deste planeta.
As intervenções em nome da ONU, da NATO ou do Pacto de Varsóvia sobrevieram no momento que interessaram aos Estados Unidos ou à União Soviética. Ultimamente, à China.
Inúmeras vezes, os russos intervieram nos territórios limítrofes, convalidada essa intervenção pelo Acordo de Yalta. Até hoje, a China só não invadiu Formosa por motivos políticos ou mercadológicos.
Não receou um segundo, e ocupou o pobre e indefeso Tibete, e a ONU nada fez.
O Acordo de Yalta foi uma divisão de espaço quando os países celebrantes foram autorizados pelos demais signatários a fazerem o que quisessem na divisão da Europa.
Como imaginar a identidade de organização em que só as grandes potências têm o poder de veto?
Muitíssimos presidentes não quiseram apoiar publicamente o julgamento dos crimes de Augusto Pinochet no Chile. Não fora o fato de o promotor espanhol Baltazar Garçon estar muito interessado pessoalmente nesse processo e seria um belo exemplo de como corporativamente os governos defendem os seus privilégios pessoais.
...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO