Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos

AutorSuzane de França Ribeiro
CargoMestranda em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito Civil e Processo Civil em 2018 pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito Constitucional em 2008 pela (PUC/PR). Graduada em direito pela Universidade Norte do Paraná (UNIPAR)
Páginas197-199
197
SCIENTIA IURIS, Londrina, v.23, n.3, p. 197-199, nov. 2019. DOI: 10.5433/2178-8189.2019v23n3p197
RESENHA
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CONSTANT, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. In.: MONTEIRO,
João Paulo e ou. . Porto Alegre: L&PM Editores (UNICAMP/UFRGS – com
apoio do CNPQ), 1985.
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Suzane de França Ribeiro1
Como citar: RIBEIRO. Suzane de França. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos.
Scientia Iuris, Londrina, v. 23, n. 3, p.197, nov. 2019. DOI: 10.5433/2178-8189.2019v23n3p197.
ISSN: 2178-8189
Resumo: A liberdade é vista sob dois pontos de vista: a dos antigos e a dos modernos. Os
primeiros almejavam a guerra, enquanto os segundos, a paz. A guerra feliz para os antigos era
sinônimo de prosperidade, pois trazia escravos, tributos e terras. Para os modernos, a guerra feliz
era motivo de incômodo, pois acabava atrapalhando o comércio. O fato é que ambos tinham o
mesmo objetivo, que era possuir tudo o que desejassem. Enquanto os antigos utilizavam o espírito
bélico, os modernos utilizavam o espírito negocial, por meio de acordos. Tanto a guerra quanto o
comércio eram formas de se atingir a liberdade. Os primeiros a exerciam de pela participação ativa
e constante do poder coletivo e os segundos pela independência privada e pelo exercício quase
imperceptível do poder coletivo.
Palavras-chave: Liberdade. Guerra. Paz. Comércio.
Abstract: Freedom is seen from two points of view: the old and the modern. The former sought
war, while the latter sought peace. Happy warfare for the ancients was synonymous with prosperity,
for it brought slaves, tributes, and lands. For moderns, happy warfare was a nuisance because
it disrupted trade. The fact is that both had the same goal, which was to have everything they
wanted. While the ancients used the war spirit, the moderns used the bargaining spirit through
agreements. Both war and trade were ways of achieving freedom. The former exercised it by
active and constant participation in collective power and the latter by private independence and the
almost imperceptible exercise of collective power.
Keywords: Freedom. War. Peace. Trade.
Benjamim Constant publicou, em 1819, o artigo intitulado “Da liberdade dos antigos
comparada à dos modernos”, onde se preocupou em esclarecer que os fatores culturais, históricos
1 Mestranda em Direito Negocial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito Civil e
Processo Civil em 2018 pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito Constitucional em
2008 pela (PUC/PR). Graduada em direito pela Universidade Norte do Paraná (UNIPAR)
DOI: 10.5433/2178-8189.2019v23n3p197

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