Considerações finais

AutorGilberto de Castro Rodrigues
Páginas181-185
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CONSIDERAçÕES fINAIS
A necessidade de se manter se comportando de deter-
minado modo para corresponder à expectativa do outro
obriga que o olhar esteja sempre voltado para o outro. Esta
xação em atender o que se imagina seja a expectação do
outro pode se tornar habitual e prejudicial, se caracterizada
pelo desleixo em prestar atenção em suas próprias neces-
sidades. Assim parece ter ocorrido com o Direito. Criado
com a missão de prover a harmonia e a paz entre os po-
vos e entre as nações já quando as guerras eram tantas por
tantos cantos da Terra, não teve tempo de desenvolver-se
segundo um processo natural que pressupõe uma infân-
cia, uma adolescência e uma maturidade. Nascera adulto.
Com missões e funções estabelecidas. Além do que, tendo
que corresponder a um enorme espectro de expectativas
que se lhe depositavam tantos quantos tinham interesses a
serem defendidos e bens e propriedades e tronos a serem
preservados. Da desordem e da incapacidade para solu-
ções amistosas nasce o Direito.
Nasce para ordenar as relações, os comportamentos;
para disciplinar o comportamento humano. Nasce para

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