Apresentação

AutorSidney Bittencourt
Páginas17-19

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Os avanços tecnológicos em microeletrônica, biotecnologia e métodos gerenciais, a globalização da economia e a ideologia do desenvolvimento sustentável, através da educação e pesquisa, protagonizam o fenômeno da socie-dade da informação, desencadeando um novo enquadramento da regulamentação do mercado e profundas transformações na vida contemporânea, que se manifestam pela alta demanda e maior valorização do conhecimento como vantagem competitiva para o trabalhador, para a empresa e para a nação no plano da sobrevivência política e econômica.

No intuito de tentar evitar que a economia seja levada à situação de satélite de economias mais poderosas, a ponto do comprometimento da independência nacional, é imprescindível a ação do Estado no fomento ao desenvolvimento tecnológico, via estimulação da capacitação e da competitividade.

Nesse sentido, a Política Nacional de Informática vem objetivando animar o processo produtivo básico, impulsionar as cadeias produtivas e aliar os interesses das aquisições públicas à geração de riquezas no País.

Essa política, respaldada por inequívocas normas jurídicas, abre caminho para a melhor captação de investimentos e incentivos fiscais destinados à pesquisa, desenvolvimento e produção de bens e serviços de informática e automação.

Entretanto, uma política e sua legislação, por si sós, não constituem instrumentos suficientes para apoiar a inserção competitiva das empresas brasileiras no mercado global.

Além de aspectos relacionados ao apoio governamental, é crucial que as empresas brasileiras aprimorem continuamente a qualidade de seus processos e produtos, bem como os mecanismos de flexibilidade e rapidez no atendimento às variações da demanda, o que corrobora o papel estratégico da implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade, mediante padrões reconhecidos internacionalmente – as Normas ISO, como fator crítico para

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viabilizar ganhos de qualidade e produtividade e redução dos custos e tempo envolvidos, e assim se empenharem em conquistar e assegurar a necessária competitividade.

De forma sábia, a legislação pertinente ainda condiciona a concessão de benefícios fiscais à implementação de sistemas da qualidade nas empresas de tecnologia da informação.

Esses critérios de indução à implantação de sistemas da qualidade constituem mecanismos efetivos de promoção da satisfação de ambas as partes afetadas – os órgãos governamentais e as empresas brasileiras.

Em função dos grandes interesses...

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