Agradecimentos

AutorRodrigo Leonardo de Melo Santos
Ocupação do AutorAdvogado
Páginas7-8

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Ainda no ano de 2013, quando me dediquei ao tema do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, estava convicto de que aquela seria provavelmente a última vez que, num curto espaço de tempo, escreveria sobre os direitos fundamentais de pessoas homossexuais — talvez por excesso de otimismo causado pela leva de decisões judiciais favoráveis às teses que encampo, como o reconhecimento das uniões homoafetivas pelo Supremo Tribunal Federal, em 2011, e, menos de dois anos depois, da possibilidade jurídica do casamento, por parte do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho Nacional de Justiça.

Estava enganado. A realidade tem me mostrado, nos últimos anos, que ainda há, sim, um longo caminho a trilhar, no Brasil e no mundo, em matéria de reconhecimento social e jurídico não só de gays e lésbicas, mas de toda a população LGBT, principalmente no que toca à superação de preconceitos e ao combate às discriminações. A inércia das instituições estatais, notadamente do Legislativo, em se engajar numa atuação mais incisiva nesse sentido só deixa mais evidente o quão distante esse objetivo ainda está de se tornar realidade.

O mergulho no mundo do trabalho, pós-faculdade, me fez perceber, aliás, o quanto se tem para escrever, reforçar e reiterar a respeito de algumas formas particulares da discriminação homo-lesbo-transfóbica, como é o caso da praticada no âmbito das relações de emprego.

Essa foi a motivação que me fez retornar ao tema. E o presente trabalho é a contribuição, ainda que mínima, que espero prestar a partir das relexões que desenvolvi, com o auxílio e o incentivo de muitas pessoas, no curso dos últimos anos.

Nesse passo, não posso deixar de agradecer aos que izeram parte dessa trajetória e tiveram um papel importante, das mais diversas formas, na composição dessa pesquisa.

A Helena Santos, minha mãe, pela preocupação e pela compreensão pelas noites mal dormidas, que me acompanharam nos momentos inais da elaboração deste texto, mas igualmente pelo incentivo maternal carinhoso para que eu não titubeasse diante das diiculdades que a pesquisa nos coloca.

Ao Lucas Santos, meu irmão, companheiro de quase toda uma vida, por respeitar os meus momentos de afastamento em que tive de me dedicar ao trabalho e também por comparecer, sempre que precisei, de forma solícita, me auxiliando na redação ou na revisão dos escritos.

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Ao Gustavo Arcanjo, que segue nesses quase dez anos me ensinando que amor de verdade é, sim, uma coisa única, que...

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