Acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais
Páginas | 292-298 |
Page 292
REPARAÇÃO CIVIL POR INCLUSÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES
Tribunal: TJ/MG
Órgão Julgador: 13a. Câm. Cív. Relator: José de Carvalho Barbosa
APELAÇÃO CÍVEL – INDENIZAÇÃO – DANOS MORAIS
– INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – DÉBITO INEXISTENTE
– PROVA DE QUITAÇÃO – DESCONSTITUIÇÃO – ÔNUS DO RÉU, ART. 333, II, DO CPC – DANOS MORAIS PRESUMIDOS – DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO – RAZOABILIDADE
E PROPORCIONALIDADE – REDUÇÃO
– POSSIBILIDADE. 1. Ao réu incumbe desconstituir a prova apresentada pelo autor que demonstra a inexistência do débito que ensejou a inscrição de seu nome no cadastro de proteção ao crédito. 2. A existência inequívoca de restrição creditícia por dívida não comprovada, por si só, configura dano moral indenizável. 3. A indenização por dano moral deve ser arbitrada segundo o prudente arbítrio do julgador, sempre com moderação, observando-se as peculiaridades do caso concreto e os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, de modo que o quantum arbitrado se preste a atender ao caráter punitivo da medida e de recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vítima.
ACÓRDÃO: 1.0261.12.006459-5/001 ANO: 2012 DATA: 11/12/2014
Page 293
ÓRGÃO JULGADOR: 13a. CÂM. CÍV. DATA DE PUBLICAÇÃO: 19/12/2014 RELATOR: JOSÉ DE CARVALHO BARBOSA
EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL – INDENIZAÇÃO – DANOS MORAIS
– INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – DÉBITO INEXISTENTE
– PROVA DE QUITAÇÃO – DESCONSTITUIÇÃO – ÔNUS DO RÉU, ART. 333, II, DO CPC – DANOS MORAIS PRESUMIDOS – DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO
– QUANTUM INDENIZATÓRIO
– RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE – REDUÇÃO
– POSSIBILIDADE. 1. Ao réu incumbe desconstituir a prova apresentada pelo autor que demonstra a inexistência do débito que ensejou a inscrição de seu nome no cadastro de proteção ao crédito. 2. A existência inequívoca de restrição creditícia por dívida não comprovada, por si só, configura dano moral indenizável. 3. A indenização por dano moral deve ser arbitrada segundo o prudente arbítrio do julgador, sempre com moderação, observando-se as peculiaridades do caso concreto e os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, de modo que o quantum arbitrado se preste a atender ao caráter punitivo da medida e de recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vítima.
ÍNTEGRA DO ACÓRDÃO: APELAÇÃO CÍVEL – INDENIZAÇÃO – DANOS MORAIS
– INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO – DÉBITO INEXISTENTE
– PROVA DE QUITAÇÃO – DESCONSTITUIÇÃO – ÔNUS DO RÉU, ART. 333, II, DO CPC – DANOS MORAIS PRESUMIDOS – DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO – RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE – REDUÇÃO
– POSSIBILIDADE. 1. Ao réu incumbe desconstituir a prova apresentada pelo autor que demonstra a inexistência do débito que ensejou a inscrição de seu nome no cadastro de proteção ao crédito. 2. A existência inequívoca de restrição creditícia por dívida não comprovada, por si só, configura dano moral indenizável. 3. A indenização por dano moral deve ser arbitrada segundo o prudente arbítrio do julgador, sempre com moderação, observando-se as peculiaridades do caso concreto e os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, de modo que o quantum arbitrado se preste a atender ao caráter punitivo da medida e de recomposição dos prejuízos, sem importar, contudo, enriquecimento sem causa da vítima.
Vistos etc., acorda, em Turma, a 13ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO.
DES. JOSÉ DE CARVALHO BARBOSA
RELATOR.
DES. JOSÉ DE CARVALHO BARBOSA (RELATOR)
VOTO
Trata-se de Recurso de Apelação interposto por BANCO SANTANDER
Page 294
BRASIL S.A., nos autos da “Ação de Indenização por Restrição ao Crédito” lhe movida por MAGDA MARIA DA SILVA, indenizatório...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO