Seguro de acidentes do trabalho: Voracidade Fiscal, empresas e economia
- Editora:
- LTR
- Data de publicação:
- 2015-09-23
- Autores:
-
Antonio Bazilio Floriani Neto
(Pós-graduado em Direito Previdenciário e Processual Previdenciário pela PUCPR. Mestre em Direito Econômico e Socioambiental pela PUCPR. Professor de pós-graduação lato sensu. Advogado) - ISBN:
- 978-85-361-8565-1
Descrição:
A alta carga tributária do nosso país representa uma parcela significativa das despesas empresariais e, não por acaso, a grande maioria dos contribuintes busca atenuar esses gastos. Nesse contexto, a necessidade de reduzir despesas cresce a cada dia e, consequentemente, torna-se difícil a tarefa de conciliar a contratação da mão-de-obra, investir no mercado interno e manter sua folha salarial em dia.
Com a proposta de reduzir os custos do bom empregador, que protege a saúde dos seus trabalhadores, em maio de 2003, foi implementado o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Em resumo, o FAP é um multiplicador do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) - contribuição social incidente sobre a folha de salários - que pode reduzi-lo em até 50% ou, então, majorá-lo em até 100%.
O critério diferenciador da redução ou majoração encontra-se nos acidentes de trabalho. Assim, a empresa que possuir maior índice de acidentes de trabalho, pagará um tributo maior e, por conta disso, terá dificuldades de competir com seus concorrentes.
Ocorre que o mecanismo, excelente na teoria, se revela injusto na prática. Isso porque inúmeras empresas, mesmo com investimentos pesados em segurança do meio ambiente de trabalho e com redução no número de infortúnios, não conseguem ter seu tributo reduzido.
Logo, observam-se falhas neste sistema protetivo, as quais impedem até mesmo o mais zeloso empregador de obter o almejado desconto de 50%. Nesse contexto, esta obra visa apresentar os equívocos cometidos pelo Estado em relação ao SAT e apresentar soluções para reduzir o montante do tributo.
Não foram deixadas de lado, ainda, as discussões envolvendo a legalidade do FAP e o seu caráter indutor de condutas. Ao final, são utilizados conceitos econômicos, para facilitar a compreensão e os efeitos da norma jurídica.
Com a proposta de reduzir os custos do bom empregador, que protege a saúde dos seus trabalhadores, em maio de 2003, foi implementado o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). Em resumo, o FAP é um multiplicador do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT) - contribuição social incidente sobre a folha de salários - que pode reduzi-lo em até 50% ou, então, majorá-lo em até 100%.
O critério diferenciador da redução ou majoração encontra-se nos acidentes de trabalho. Assim, a empresa que possuir maior índice de acidentes de trabalho, pagará um tributo maior e, por conta disso, terá dificuldades de competir com seus concorrentes.
Ocorre que o mecanismo, excelente na teoria, se revela injusto na prática. Isso porque inúmeras empresas, mesmo com investimentos pesados em segurança do meio ambiente de trabalho e com redução no número de infortúnios, não conseguem ter seu tributo reduzido.
Logo, observam-se falhas neste sistema protetivo, as quais impedem até mesmo o mais zeloso empregador de obter o almejado desconto de 50%. Nesse contexto, esta obra visa apresentar os equívocos cometidos pelo Estado em relação ao SAT e apresentar soluções para reduzir o montante do tributo.
Não foram deixadas de lado, ainda, as discussões envolvendo a legalidade do FAP e o seu caráter indutor de condutas. Ao final, são utilizados conceitos econômicos, para facilitar a compreensão e os efeitos da norma jurídica.
Índice
- Agradecimentos
- Lista de ilustrações
- Prefácio
- Introdução
- Hermenêutica histórica do seguro contra acidentes do trabalho
- O 'novo' seguro de acidentes do trabalho
- O fator acidentário de prevenção, nexos técnicos e ações regressivas
- Indução das decisões empresariais: exaltação e limites
- Quando o direito encontra a economia
- Conclusão
- Referências